A REPUBLICA DE JOESLEY E DOS BADERNEIROS
A REPÚBLICA DE JOESLEY E DOS BADERNEIROS
Se eu fosse um cineasta faria o filme JOESLEY NO PAÍS DAS MARAVILHAS, a república das delações megapremiadas. Faria também o filme A REPÚBLICA DAS CENTRAIS SINDICAIS E DOS BADERNEIROS.
No filme A REPÚBLICA DAS CENTRAIS SINDICAIS E DOS BADERNEIROS, elas convocam as suas legiões para manifestações pacíficas, que pela centésima vez acabam em depredações e roubos dos prédios e bens públicos. Só na centésima primeira baderna infernal, depois de bilhões de prejuízos acarretados contra o povo, é que o governo vê que os policiamentos regulares não conseguem evitar as depredações e os roubos dos bens do povo. Então, com base na Constituição Federal, o governo pede o socorro das FORÇAS ARMADAS, para os baderneiros não depredarem e roubarem os prédios de Brasília e até o Congresso Nacional.
Pois aí o governo é excomungado e é deposto, com ameaças de ser fuzilado, enforcado e guilhotinado.
JOESLEY, no filme, MANDA na república mais que LULA, DILMA e TEMER. Tanto é que joga todos os três no lixo da História. Que filme! O Congresso Nacional está dividido não em partidos, mas em quadrilhas de gangsters que fazem de Al Capone um minitraficante de crack.
Uma empresa estatal, a PETROBRÁS, produz mais propina que petróleo; mais corruptos que gasolina. E faz o povo instruído rir dos panacas que na década de cinquenta gritavam O PETRÓLEO É NOSSO! O PETRÓLEO É NOSSO! - Nosso de quem, cara pálida? - Perguntavam os cidadãos bem informados. No filme, claro.
Nosso país das maravilhas, no filme, tem fantasias mais fantásticas do que o de Alice. Nele centenas de empresas estatais produzem, a todo vapor, bilhões e bilhões de dólares para os políticos-ratos. Dinheiro a granel, dinheiro na mala, dinheiro na cueca. E são grandes exportadoras. De quê? De dinheiro. Para quem? Aqui o filme indica cinco mil quinhentos e setenta políticos, em homenagem aos cinco mil quinhentos e setenta municípios do Brasil.
Assim, o povo se vê roubado até o fim do filme, como se fosse um débil mental, incapaz de saber que lhe batem a carteira todas as horas do dia, todos dias do mês, todos os meses do ano.
No fim do filme os cidadãos lúcidos, qual Diógenes, passam a procurar, com olhos e lanternas acesos, nessa escuridão que é o Brasil, ONDE ESTÁ UM POLÍTICO HONESTO. E cai no mais profundo desalento, porque não o encontram.
Muitos pensam em suicidar, mas os cidadãos mais instruídos reagem e gritam:
- AH, ENTÃO É PRA AVACALHAR? POIS SOMOS BOLSONARO E QUEM FOR CONTRA ELE NÓS PRENDEMOS E ARREBENTAMOS.