ENTRE O CÉU E A TERRA
ENTRE O CÉU E A TERRA
O supremo ideal da JUSTIÇA é realizar na Terra a harmonia dos astros que, sem colisões nas suas órbitas, bailam no espaço cósmico e parecem gritar aos homens: vivam em harmonia! Cada homem, cada entidade viva e trabalhe sem colisão com os homens e entidades que gravitam nas outras órbitas!
Mas sem a evolução da educação e sobretudo da CULTURA, esse ideal jamais será realidade. Mesmo num juízo apriorístico, afirmo que quanto mais evoluída for uma comunidade, educacional e culturalmente, menor será o número de processos para serem solucionados por sentenças e acórdãos dos órgãos do Poder Judiciário.
Essa harmonia é tão difícil, entretanto, que mesmo no Poder Judiciário, em si mesmo, ela não existe. Temos uma imensidão de processos, e falta uma imensidão de juízes. A Justiça é, atualmente, um tartaruga com artrite. Mal consegue arrastar-se. Daí a desarmonia dos seus movimentos. Processos mumificam-se nos fóruns e nos tribunais. É o desespero dos advogados, que trabalham sem a devida remuneração.
Como se vê, há mais distância entre o Céu do Ideal e a Terra da Realidade do que sonham as nossas vãs ideologias sociais, políticas e econômicas.
Até quando o Brasil e seus surrealistas TRÊS PODERES vão ignorar essa distância, e "cair na real?"
Até quando, ignorando essa distância, a humanidade continuará a sofrer as guerras infernais, que lhe trazem tanto ódio, fome e miséria, além dos males que dia a dia castigam as nações, e que se podem resumir numa só palavra, que é INJUSTIÇA, a mãe de todas as desarmonias da humanidade?
Bailam os astros na imensidão cósmica, em milagrosa harmonia... Decepciona-se o Paizão lá do alto, que pregou o Amor e expôs JESUS ao sacrifício do Gólgota, para que na Terra os homens imitassem a harmonia que mantém no Céu de todos os astros.
( Blogdozaidan.Webnode.com )