DESCONFIE!

      DESCONFIE!            

Não confie na Justiça.

Desconfie sempre.

Isso não quer dizer que você não deva confiar nos juízes desembargadores ou ministros que o poderão julgar.

Desconfie sempre não deles, mas dos seus julgamentos.

Porque sendo humanos, com todas as humanas imperfeições, eles poderão, de boa fé e honestamente, mandar você passar férias compulsórias no inferno, isto é, na penitenciária, da qual você poderá sair transformado em lobisomem, isto é, em cria das facções criminosas que dominam os infernos.

Desconfie, portanto.

Acompanhe de perto, olhos bem abertos, os processos em que for parte na Justiça. Acompanhe todos os trâmites processuais. Saiba quem o acusa e quem o julgará. Saiba porque o processo não anda. Ou porque anda rápido demais, enquanto os outros se arrastam, como tartarugas com artrite.

São muitos os conselhos que um homem com cinquenta e cinco anos de advocacia poderia dar-lhe, caro leitor, o que demandaria muito tempo e trabalho. Posso resumi-los, entretanto, em três palavras: BOM SENSO, PRUDÊNCIA, PREVIDÊNCIA.

Não falo da PREVIDÊNCIA SOCIAL, porque essa provou que é IMPREVIDENTE, o que é o maior dos surrealismos do Brasil. Aliás, no ranking mundial da IMPRUDÊNCIA, somos campeões absolutos. E não é por outra razão que o Brasil estertora nesta que é a maior crise econômica da História da República.

Mas a nossa Justiça também tem a sua face surreal, portanto, aqui repito o meu alerta: CUIDADO!

Um inferno é caminho do outro.

Exerça ao máximo o BOM SENSO, a PRUDÊNCIA e a PREVIDÊNCIA, para que jamais precise da Justiça.

Zaidan

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